when the dreams die

quarta-feira, julho 23, 2003

Gourmet Aéreo


Fui em uma rua tão famosa por suas comidas quanto a 25 de Março por suas muambas. Lá eu deixei o carro no estacionamento e minha bolsa em uma casinha dentro do estacionamento enquanto ia fazer compras. Havia outras pessoas comigo e rolaram uns desencontros que atrasaram um pouco o cronograma. Quando voltei, pivetes tinham roubado o conteúdo da bolsa e eu quase tive um treco, estava começando a me recompor quando vi que as coisas importantes, como meu cartão de crédito e minha carteira de motorista, ainda estavam lá.

Voltando pra casa eu fiquei sozinho por um tempo até ser visitado por um casal e seu filho. Eu e a mulher resolvemos nos sentar literalmente lá fora. Havia uma parede perpendicular à parede do meu prédio bem ao lado da janela do meu banheiro, então nós sentamos em cadeiras magicamente suspensas entre essa parede e o para-peito da sacada; logo abaixo da janela. Conversamos um pouco sobre comidas e negócios e na hora de sair de lá eu me apavorei e estava com medo de cair. Não conseguia me apoiar direito em lugar nenhum para voltar pra dentro do apartamento. De repente o filho abriu a janela do banheiro (que abria para baixo) e pulou no meu colo, enquanto eu me agarrava na janela aberta.

E foi aih que tudo acabou

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